domingo, 13 de setembro de 2009

10 de setembro de 2009

O nosso encontro se deu pela atividade que ficou pendente no dia 20 de agosto: a dinâmica “Leitura Quadrada”. Essa dinâmica foi interessante porque deu inicio a uma atividade de produção de texto em que primeiro as cursistas tinham que associar a palavra ao texto das caixas, depois estruturar o texto que estava fragmentado e colado em cada uma delas, para só assim, seguir o comando que vinha dentro da mesma.
Os comandos eram: desenhar, dramatizar, colar e ainda traduzir o texto através de gestos. Esse momento trouxe muita interação ao grupo.






Elas amaram fazer a atividade. Na sequência, passei o vídeo “Paisagem de Interior” de Jessier Quirino para fechar o momento anterior. Por quê? Porque os textos traziam temáticas parecidas e o cenário era voltado para o campo. E a imagem retratada no texto de Jessier é campestre também. Em seguida coloquei um slide com a imagem de uma rua com uma igreja no fundo para contextualizar o cenário do interior já visto nos textos e no vídeo. O objetivo era fazê-las associar a imagem a um texto literário conhecido que também traz uma cidade interiorana. Dei algumas pistas e uma delas fez a associação direitinho, ou seja, conseguiu. Ela percebeu que a cidade era a de Drummond do texto “Cidadezinha Qualquer”. Dessa forma, o objetivo pretendido foi atingido. Então, solicitei que as mesmas abrissem o TP4 na página 97 e lesse o avançando na prática. Solicitei que as cursistas aplicassem essa atividade com os seus alunos para no próximo encontro fazer a socialização da prática. Fechei o momento com o vídeo “Cidadezinha Qualquer” interpretado pelo cantor Tom ZÉ.


Demos, inicio a pauta do dia com a dinâmica “Parece, mas não é”. A dinâmica traz os ditados populares de forma diferente do real. Há nele um processo intertextual por substituição de palavras. Por exemplo: ao invés de “Quem tem boca vai a Roma”, temos “Quem tem boca vai ao dentista” e por aí vai. Essa atividade foi interessante porque eu dividi o ditado ao meio e coloquei-os em partes separadas. Elas, então, tinham que encontrar os pares para formar o ditado. Foi uma “bagunça danada” e as movimentou bastante também. O objetivo dessa dinâmica era 1º formar duplas para o 2º momento que era o da revisão do assunto dos TPs 1 e 4.


Depois de formadas as duplas, iniciamos a revisão com o “jogo das cartas”. Na revisão criei dois quadros: um com perguntas e outro com respostas e elas tinham que associar o primeiro com o segundo. Funcionava mais ou menos como um jogo da memória. Assim, quem errava passava a vez para a outra dupla e quem acertava tinha direito a ir novamente. Esse momento foi muito proveitoso porque à medida que iam jogando, íamos tirando as dúvidas que iam aparecendo. Houve muita interação entre elas porque quando uma não entendia a outra explicava e vice versa.




Finalizado o momento, pedi para que elas formassem no chão uma figura com os papéis que haviam recebido na dinâmica dos ditados. Elas, então, formaram uma estrela e fizeram uma reflexão simbólica sobre o significado da mesma em nossas formações.


Fomos para o estudo teórico dos textos dos TPS 1 e 4. Dividi as cursistas em quatro grupos e entreguei para cada um deles uma afirmação que elas teriam que comentar acerca da leitura feita no texto. Esse foi o momento de sedimentar os conteúdos vistos nos dois últimos encontros e argumentar sobre os assuntos estudados.


Passei o vídeo “Muita Injustiça” que traz uma charge muito engraçada de um orador de uma turma do curso de Direito que apresenta problemas na comunicação por falta de leitura. Elas deram muita risada durante a exibição do vídeo. Depois, abrimos para discussão sobre a importância da leitura e fechamos assim o momento.
Em seguida, mostrei os slides sobre a avaliação diagnóstica de entrada que foi enviada pelo MEC e li com elas as orientações e os critérios para aplicação e correção.
Finalizamos o nosso encontro com o vídeo “Ler” de Luis Fernando Veríssimo.

domingo, 6 de setembro de 2009

27 de agosto de 2009

Iniciei o nosso encontro pela atividade da página 38 do AAA4 do aluno. Identificamos na atividade os níveis de leitura que a mesma traz dentro do exercício. Fizemos uma breve discussão e na sequência mais duas cursistas expuseram suas experiências com o TP utilizado em sala de aula.

Demos então início à Dinâmica “Educar em três tempos” que utiliza um texto de Athur da Távola.

Educar em três tempos
Arthur da Távola

Educo hoje,
com os valores que recebi ontem,
para as pessoas que são o amanhã.
Os valores de ontem, os conheço, os de hoje, percebo alguns.
Dos de amanhã, não sei.
Se só uso os de hoje, não educo: complico.
Se só uso os de ontem, não educo: condiciono.
Se só uso os de amanhã, não educo: faço experiências às custas das crianças.
Se uso os três, sofro, mas educo.
Por isso, educar é perder sempre sem perder-se.
Educa quem for capaz de fundir ontens, hojes e amanhãs,
transformando-os num presente onde o amor e o livre arbítrio sejam as bases.

O segundo momento iniciou pelo vídeo “Variação Linguística” seguido dos slides de mesmo nome e foi feita a contextualização do assunto contido no TP1.


No terceiro momento iniciamos os “Momentos da fala”, dinâmica para conceituar “Oralidade”, “Oralização”, “Gênero oral” e “Linguagem oral”. Depois de feita a devida socialização, passei os Slides sobre “Produção e compreensão de textos orais” para sedimentar o assunto em pauta. Fechamos o quarto momento com o vídeo “Oralidade e escrita”.


O quinto momento foi realizado com a dinâmica “A história de Chapeuzinho em várias versões”. A dinâmica é a seguinte: Cada dupla de cursista ficou responsável pela criação de um texto oral que reproduzisse a fala de um apresentador de TV, por exemplo, Boris Casoy, Hebe Camargo, Cardinot, etc, e tinha que dar a noticia do desaparecimento de Chapeuzinho. Esse momento foi muito bom porque as cursistas puderam exercitar a oralidade de forma descontraída e criativa.
Finalizamos o encontro com o vídeo “Como o brasileiro trata a sua mulher”. Nesse vídeo, temos uma amostra de como se dá a variação lingüística de estado para estado do Brasil.