domingo, 30 de agosto de 2009

20 de agosto de 2009

Iniciei o encontro do dia 20 de agosto pelos momentos que ficaram pendentes no encontro anterior. Expus as orientações acerca do projeto que vem prescrito nas páginas 51 e 52 do Guia geral do GESTAR II, e mostrei às professoras a importância das mesmas começarem a preparar o projeto imediatamente. Também ficou estabelecido a partir de agora, que durante todos os encontros, nós reservaríamos um momento para discutir os projetos que estarão sendo construídos. Finalizamos esse primeiro momento com a exposição de mais dois relatos de experiência com os “Avançando na prática”. Ficou combinado que os demais seriam apresentados posteriormente, pois dessa forma gastaríamos muito tempo e com isso atrasaríamos a proposta do encontro desta data.


Apresentei o vídeo “O saber e o sabor” que recebeu aplausos no final pela maneira como abordou o processo da construção da aprendizagem. Abri para uma discussão que gerou muitas indagações acerca do processo de obtenção da leitura. A continuação da proposta foi a montagem do painel “descoberta da leitura” que as cursistas tinham que completar a frase: “eu li o mundo... e ele começou com...” cujo objetivo era fazê-las relembrar os momentos que as iniciaram no processo da leitura. Fechamos esse momento com a leitura dos depoimentos de Patativa do Assaré e de Paulo Freire contidos nas páginas 18 e 19 do TP4.

O momento seguinte se iniciou pelo vídeo “Letramento” objetivando um debate acerca do processo efetivo da leitura e da escrita que, no sentido amplo, é o resultado da interdependência entre leitor-texto-contexto.

Para trazer à tona o tema gerador do TP 4 que é “diversidade cultural: cultura, identidade e conflitos”, fizemos a dinâmica “ver pra crer”. A dinâmica é um jogo da memória que traz à tona elementos próprios da crendice, do mito e do imaginário do povo como, por exemplo, a ferradura, o trevo de quatro pontas, o pé de coelho, etc. Nessa atividade, acertava quem associasse corretamente a imagem às informações escritas sobre ela. Nem todas as imagens foram associadas corretamente porque faltou conhecimento prévio sobre alguns elementos como o sapo, por exemplo. Essa dinâmica objetivou a forma como o processo de leitura ativa acontece, e enfatizou a importância do conhecimento de mundo do leitor para que a mesma seja efetivada.

Iniciei a apresentação dos slides “Construção da leitura” e na medida que ia mostrando os elementos (contexto, texto, infratexto e intertexto) que contribuem para que a leitura se efetive, fui ilustrando com a apresentação de charges. Mostrei também às professoras a atividade 5 contida na página 24 do AAA4 (versão do professor), denominada “caminhada da leitura” e sugeri que as mesmas poderiam utilizá-la em sala de aula e com isso, começar a despertar o olhar dos(as) alunos(as) para o processo da leitura. Em seguida, fizemos o estudo dos fatores que incidem sobre a leitura.
Por causa do tempo, os slides sobre as Metodologias de sala de aula” ficaram para ser vistos no próximo encontro.

Assistir ao vídeo “Educar” foi a ultima tarefa proposta. Esse vídeo traz fragmentos de textos do escritor Rubem Alves sobre o ato de educar, retomando, dessa forma, as idéias do primeiro vídeo apresentado no dia.

13 de agosto de 2009

O encontro aconteceu no dia planejado e objetivou o trabalho com a Intertextualidade.
Começamos com a dinâmica “Leitura compositiva” que sugeriu a criação do personagem OZZY do Cartunista Angely. Esse foi um momento lúdico e contou com a participação ativa de todas as professoras. A preparação para o inicio da dinâmica se deu com a palavra MOTE e o canto repetitivo do mesmo. À medida que as cursistas cantavam elas iam desenhando o personagem, seguindo para isso os comandos que ia dando. Depois do último comando, elas expuseram seus desenhos e aí eu apresentei o OZZY para que as mesmas comparassem e vissem aquele(s) que mais se parecia(m) com o original. Eleitos os melhores textos, dividi-as em dois grandes grupos e pedi que as mesmas criassem um par para o personagem. Depois da produção, fizemos um breve comentário e eu as levei a pensar sobre uma história infantil que trazia um menino e uma menina como personagens principais, tarefa que as remeteu ao conto João e Maria que foi narrado brevemente por uma professora. Na sequência, pedi que elas produzissem o conto João e Maria às avessas, que foi socializado posteriormente. Durante as apresentações, fiz algumas interferências a cerca do processo de intertextualidade no objetivo de colher algumas idéias que as mesmas obtinham a cerca do assunto.

Iniciamos na sequencia o estudo teórico quanto à Intertextualidade. Começamos revendo o conceito de texto, discurso, textualidade para finalmente chegar à Intertextualidade. Abordamos o conceito e vimos algumas imagens para contextualizar a teoria. Vimos também a funcionalidade do intertexto no vídeo “Garoto Bombril”. Em seguida, fiz uma dinâmica com elas para que as ocorrências da Intertextualidade viessem à tona. A dinâmica foi a seguinte: encontrar na pétala da margarida de papel a ocorrência pela qual se dá a Intertextualidade e explicar para o grande grupo. Esse momento foi de grande valia, pois algumas haviam esquecido os processos e puderam relembrar. Terminada a dinâmica, segui com os slides, mostrando e exemplificando os processos intertextuais.

Finalizada a apresentação teórica, fiz o fechamento expondo para elas o vídeo “Festa da música Tupiniquim” de Gabriel o pensador e abri para comentários.

Solicitei então uma produção escrita de uma paródia dos contos de fadas numa temática atualizada que foi posteriormente socializada pelos grupos.

Neste encontro estavam previstos a continuação da exposição dos relatos do encontro anterior e as orientações para a construção do projeto a ser desenvolvido pelas cursistas. No entando, devido ao tempo gasto para a produção dos textos esses dois momentos ficaram a ser realizados no encontro posterior.


Dessa forma, finalizei o encontro com uma avaliação escrita intertextual das cursistas e exibi o vídeo Sherk que traz um contexto intertextual dos personagens das histórias dos contos de fadas.

30 de julho de 2009

O encontro se deu no auditório do mesmo local, Escola Governador Barbosa Lima, no dia 30 de julho e essa data foi reservada para a realização da 1ª oficina do TP3.

A dinâmica “Não deixe a peteca cair” deu inicio ao trabalho proposto para as atividades desse dia. O objetivo da mesma era resgatar a teoria estudada no TP3 de maneira lúdica. O trabalho se deu da seguinte forma: a peteca era lançada de mão em mão sob a regência de uma música, quando a música parava de tocar, quem estava com a peteca na mão, escolhia um papel que estava dentro de um vaso e comentava a afirmação que estava sendo feita. As afirmações eram, por exemplo: três gêneros textuais orais, gênero x suporte, gênero que está sendo realizado nesta atividade, etc. O comentário era estendido a todas as participantes, se por acaso a que estivesse com a peteca não soubesse responder. Ao final da dinâmica, solicitei que as mesmas unissem as partes que tinham nas mãos e formassem alguma coisa. Foi ai que elas perceberam que os papeis formavam uma flor.

Fizemos uma breve discussão sobre a simbologia da flor e da dinâmica realizada para o trabalho do GESTAR II. Esse momento foi muito positivo, pois as afirmações serviram para resgatar aquilo que já tinha sido estudado e tirar algumas duvidas que elas ainda apresentavam. Finalizei a dinâmica com a apresentação do vídeo “Vivendo e aprendendo a jogar”.


Como iríamos iniciar a socialização dos relatos das cursistas acerca dos “Avançando na prática” aplicados por elas em sala de aula, senti a necessidade de criar alguns critérios para que a avaliação se efetivasse de maneira igual para todas. Dessa forma, expus os itens que seriam observados por mim no momento da socialização dos trabalhos, e entreguei também para elas, uma folha com o detalhamento desses, no intuito de que as cursistas, juntamente comigo, também fizessem observações positivas das experiências que estavam sendo apresentadas pelas colegas.


Infelizmente não houve tempo para socializar todos os relatos, ficando assim alguns para serem apresentados no próximo encontro. A respeito dos que foram expostos, a avaliação que faço é que o trabalho com gêneros e tipos textuais sugeridos no TP3 se efetivou positivamente, visto que o encaminhamento dado pelas professoras aos “Avançando” atendeu aos objetivos propostos.


Finalizei o encontro com um texto, publicado no Jornal do Commercio no dia 12 de julho do corrente ano, que denominei “Desafios”(abaixo) , que apresenta a ação da águia diante da tarefa de empurrar os seus filhotes para fora do ninho no intuito dos mesmos aprenderem a voar sozinhos. Após a apresentação dos slides, abri a discussão sobre a simbologia do texto e solicitei também que as cursistas fizessem uma avaliação oral sobre o referido encontro.

"A águia empurrou gentilmente os filhotes para a beira do ninho. Seu coração trepidava com emoções conflitantes enquanto sentia a resistência deles. “Por que será que a emoção de voar precisa começar com o medo de cair?” pensou. Seu ninho localizava-se no alto de um rochedo. Abaixo, havia somente o ar para suportar as asas de cada um de seus filhotes.A águia sabia que era tempo. Restava sua última tarefa materna: o empurrão. Enquanto os filhotes não descobrissem suas asas, não haveria objetivos em suas vidas. Enquanto não aprendesse a voar, não compreenderiam o privilégio de terem nascido águias. O empurrão era o maior presente que a águia-mãe tinha para dar-lhes, era seu supremo amor. E, por isso, um a um, ela empurrou, e todos voaram."

21 de julho de 2009

O encontro estava previsto para o dia 16 de julho, mas como foi feriado em Recife, em decorrência da comemoração da festa da padroeira da cidade, Nossa Senhora do Carmo, o mesmo foi remarcado para o dia 21 do mesmo mês.

Iniciei o nosso encontro com a leitura do texto “Terra dos meus sonhos” de Sílvio Brito, depois fizemos uma breve discussão. No segundo momento, formei duplas e sob forma de sorteio, disse às cursistas, os comandos a serem seguidos na dinâmica: ler o texto de Silvio Brito em tom de reportagem, de salmo, de ironia, de musica, de apelação e de sussurro, pois o grande objetivo era construir um poema orquestrado. A atividade obteve grande participação do grupo e foi bastante elogiada posterior posteriormente na avaliação do dia. Finalizada a apresentação do segundo momento, pedi às cursistas que abrissem as páginas 20, 36, 62, 68 e 71 do TP3 e pedi eu as mesmas, fizessem uma leitura dos textos expostos. Após uma breve leitura individual e silenciosa, pedi que elas se agrupassem em trios para dar início à próxima atividade que era a transposição de um gênero para outro. Daí os trios transpuseram livremente os textos que, por exemplo, eram do gênero fábula para gênero reportagem. Depois foi feita a socialização. Na sequência abrimos o TP na página 45 e lemos novamente o último parágrafo do ampliando as nossas referências – Gênero textuais: definição e funcionalidade para fechar a atividade.
Apliquei, sem elas saberem, a atividade proposta no AAA(atividades de apoio à aprendizagem)3 da página 34(versão do aluno) e 35(versão do professor). Tratava-se de uma atividade lúdica em que os trios escolheriam, na caixa de linguagem, um texto e, sem mostrá-lo ao grande grupo, dariam pistas: salientando linguagem, público alvo, intecionalidade e funcionalidade, no intuito das demais participantes conseguir advinhar o gênero que elas tinham em mãos. A atividade foi bastante movimentada. E houveram mais acertos que erros na classificação dos gêneros. Após a conclusão do jogo, informei às minhas cursistas onde elas poderiam encontrar a atividade que tínhamos acabado de fazer. Foi um momento interessante porque foi o primeiro contato delas com os cadernos de atividades. Eu lhes expliquei também como elas poderiam utilizar os AAAs em sala de aula com os seus alunos. Salientei que no AAA do professor contém a mesma proposta do AAA do aluno, mas que na versão do professor, há todo um encaminhamento para o trabalho proposto.
O próximo momento foi reservado para trabalhar a sequência tipológica. Isso foi mostrado na atividade 8, página 76, do AAA versão do aluno. A atividade traz um trecho do conto Presépio e sugere o destaque das várias sequências estudadas no TP. Durante a discussão, resgatamos o assunto da página 129 do TP para finalizar o estudo teórico sobre o assunto.