segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Dia 26 de novembro de 2009

Iniciamos com a dinâmica “Ligando as partes para compor o todo”. Essa dinâmica tomou como base o avançando na prática da página 162 do TP5. Na sequência fizemos a socialização e a discussão dos procedimentos suscitados pela dinâmica que foi trabalhar a coesão e a coerência.

Em seguida a partir de slides, fizemos o estudo sobre o processo da coesão e da coerência presente nos textos verbais e não verbais.
Finalizamos com a apresentação do vídeo de mesmo tema para abertura de comentários e reflexões acerca da interrelação do assunto com as competências e habilidades presentes na BCC.
A próxima atividade foi a solicitação da produção de uma sequência didática a partir de um texto escolhido na unidade 20 do TP5, correlacionando-a com as informações contidas nas BCC e OTM.
No próximo momento fizemos a dinâmica “Resgatando o conhecimento através do lúdico” para fazer o reestudo dos conteúdos contidos nos TPs estudados. A atividade misturou teoria e brincadeira, uma vez que usamos um tabuleiro cujas peças foram as próprias cursistas. No tabuleiro havia comandos lúdicos e à medida que elas iam avançando iam respondendo perguntas sobre os assuntos estudados nos TPs.
Ao final do jogo, as cursistas vencedoras receberam livros e caixa de chocolate como prêmio.
Para finalizar, propus uma reflexão coletiva acerca do vídeo “Aprender a aprender” e assim terminamos com uma avaliação geral das nossas formações.

Dia 19 de novembro de 2009

O nosso encontro foi iniciado com a dinâmica “Fantasia” para resgatar o trabalho do encontro passado sobre a arte no cotidiano. Essa dinâmica foi trabalhada a partir do texto de mesmo nome localizado na página 86 do TP2.

Na sequência, fizemos o estudo teórico dos textos da página 98 do TP2 e 195 do TP6 para fundamentar teoricamente o nosso debate acerca dos TPs em estudo.

Em seguida iniciamos outra dinâmica baseada no texto “Serão de junho” para iniciar o trabalho com as figuras de linguagem que é assunto do capítulo do TP2. O trabalho foi direcionado a partir de uma imagem até chegar ao texto em questão. A idéia era trabalhar o sentido conotativo e ir aos poucos suscitando o sentido das palavras e assim associá-las às figuras de linguagem. Ao final expus os slides para apresentação da base teórica do assunto em questão.
Finalizamos o estudo das figuras com a exposição do vídeo “Pleonasmo” para elucidar a teoria uma vez que o texto “Serão de junho” estudado não continha esse tipo de figura de linguagem.
Nesse encontro foram indicados os avançando na prática das páginas 108 do TP6 e 136 do TP1, pois os dois contextualizam bem o assunto estudado.

No próximo momento foi solicitada às cursistas a criação de slogans a partir de rótulos e embalagens, utilizando as figuras de linguagem estudadas. A socialização ficou para o próximo encontro porque iniciei a exposição das orientações para as apresentações do projeto final, solicitado no guia geral do curso.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

APRESENTAÇÃO FINAL

Olá Garotas,

Os ENCONTROS de DEZEMBRO estão destinados à AVALIAÇÃO FINAL.

Vocês devem:

1. Preparar uma apresentação geral do trabalho desenvolvido por vocês durante o curso em Power Point.

Nela deve conter:
1. Um RESUMO de TODOS os AVANÇANDO na PRÁTICA DESENVOLVIDOS com a TURMA do PORTIFÓLIO com fotos, dos alunos e das atividades produzidas, e depoimentos dos alunos sobre os trabalhos realizados;
2. Um RELATO das dificuldades apresentadas pelos alunos nas atividades realizadas;
3. Uma REFLEXÃO sobre as Atividades que deram certo e quais as que precisaram de adaptação;
4. O PROJETO que você desenvolveu ou está desenvolvendo com a turma do Portifólio;

Vocês devem ainda:
1. Preparar um PORTIFÓLIO para entregar contendo:
Os relatórios das atividades realizadas com os alunos da turma de REFERÊNCIA;
As atividades(por amostragem);
Fotos tiradas na realização da mesmas.

Atividades solicitadas (até agora):
TP3 – Pág. 31 e outra do mesmo TP;
TP4 – Pág. 97 e outra do mesmo TP;
TP2 – Pág. 51 e outra do mesmo TP;
TP6 – Pág. 108 e outra do TP1 pág. 136.

05 de novembro de 2009

O nosso encontro se deu no auditório da Escola Governador Barbosa Lima das 8h às 12h. Iniciamos com a dinâmica “Você é disciplinado?” para trabalhar a atenção e a disciplina das cursistas. Essa atividade é interessante porque alguns comandos levam as pessoas a realizar aquilo que está sendo proposto, caso a leitura seja fragmentada. Isso não ocorreu com as cursistas, pois todas leram o texto completo e puderam avaliar, através da atividade, a importância de se fazer uma leitura atenta. Na sequência, apresentei os slides “Imagens cultas” para suscitar a discussão acerca do processo de letramento Literário. Houve muita interação nesse momento, pois algumas apontavam as imagens que as outras não conseguiam enxergar.
Organizei-as em grupos e distribui uma pergunta para cada grupo para dar inicio ao estudo teórico sobre Leitura Literária e o processo da fruição presente nos textos literários. Depois passei os slides do “Livro Zoom” de Istvan Banvai para fazer uma reflexão sobre a importância do conhecimento de mundo dos alunos no processo da leitura.
Fizemos, então, o estudo teórico sobre a leitura literária: conceituamos Literatura e suas principais características; vimos, então, a diferença entre poiesis e tekne; estudamos a interrelação entre leitor e texto durante o processo da fruição estética. O assunto sedimentou alguns conceitos acerca da Literatura e trouxe reflexões sobre aqueles ainda desconhecidos, como foi o caso do termo fruição que, a grande maioria, desconhecia.
Posteriormente, iniciamos a dinâmica “Conectar para entender”, fazendo uso do texto “Galileu leu” de Lia Zatz. O processo foi o seguinte: distribui com as cursistas, aleatoriamente, 19(dezenove) palavras: conjunções coordenativas e subordinativas, advérbios e marcadores de fala. Depois pedi para que as mesmas, juntas, fossem lendo e completando os espaços vazios com as palavras recebidas.
A colocação dos conectores as levou a um momento de muita interação, atenção e concentração na leitura para que o texto saísse coeso e coerente. No final da dinâmica, dei às cursistas o texto completo e as mesmas, então, fizeram uma leitura para conferir se os conectores que haviam colocado estavam corretos ou não.

Depois abri uma discussão sobre atividade realizada e as mesmas avaliaram-na muito positivamente, pois perceberam a importância do uso da gramática numa perspectiva analítica e reflexiva, e puderam se autoavaliar quanto ao processo de ensino que estavam usando para realizar o mesmo estudo.
No próximo momento, demos continuidade à atividade de ampliação o texto “Homem não chora” que havia ficado pendente no encontro passado. As cursistas terminaram e ficaram de apresentar no nosso próximo encontro uma vez que neste, o horário já estava esgotado.

29 de outubro de 2009

O nosso encontro iniciou pela atividade que ficou pendente no dia 24 de setembro: estudo sobre a análise lingüística.
Primeiro, fiz um resgate da discussão usando as três perguntas que finalizaram o encontro passado sobre o ensino da gramática.
Depois disso, então, expus os slides sobre o assunto e fomos lendo e discutindo acerca das concepções da gramática internalizada, normativa e descritiva. Fizemos um estudo comparativo entre o uso da Gramática normativa e da Análise Linguística no processo de ensino-aprendizagem. O estudo foi demorado, mas muito gratificante. Houve trocas de experiências entre as cursistas.

Expus uma mostra de atividades voltadas para um estudo relevante, funcional e contextualizado da gramática para contextualizar a teoria estudada.

Na sequência, passei o Vídeo “O assalto” para suscitar o processo do Preconceito Linguístico no ensino da Língua Portuguesa. Depois, distribui partes do texto “As dez cisões para um ensino de Lingua não (ou menos) preconceituoso” de Marcos Bagno para as cursistas e, à medida que, ia expondo os slides com as partes, elas iam tecendo os comentários e as considerações necessárias sobre o assunto.

O próximo momento se deu a partir de uma dinâmica com o texto “Homem não chora” de Flávio de Souza. A dinâmica visava o trabalho com os sinais de pontuação. Algumas cursistas receberam o texto faltando a parte final de cada parágrafo para completar, enquanto outras receberam o texto completo. Quem recebeu o texto completo fez a leitura para aquelas que estavam com o texto a ser completado.
Só que a leitura foi feita pelas cursistas “de costas” para que as outras não conseguissem fazer a leitura labial. Foi um momento de muita concentração. Entretanto, algumas se atrapalharam na colocação dos sinais de pontuação devido à entonação dada pelas cursistas responsáveis pela leitura. Elas adoraram a atividade proposta e algumas se propuseram a trabalhar essa dinâmica com seus alunos para posteriormente trazer o resultado e socializar.

A proposta seguinte foi produzir uma sequência didática para a ampliar a atividade do texto “Homem não chora”, utilizando as competências da BCC (Base Curricular Comum) e as OTM (Orientações Teórico-Metodológicas). Essa atividade só chegou a ser discutida pelo grupos, mas a sua finalização ficou para o próximo encontro, por causa do cumprimento do horário.

Finalizamos com a leitura deleite do texto de Carlos Drummond de Andrade “Exorcismo” que faz uma critica aos termos criados pelos lingüísticas e gramáticos para explicar o funcionamento da Língua Portuguesa.

domingo, 18 de outubro de 2009

24 de setembro de 2009

Resolvi iniciar este encontro pela discussão dos projetos em curso por achar que no final, ficaria muito corrido. Daí, iniciamos o nosso encontro com a exposição dos projetos que estão sendo desenvolvidos pelas cursistas com os seus alunos do portifólio para o curso do GESTAR II. Esse momento foi importante, pois há ainda algumas que ainda não iniciaram e puderam trocar idéias e tirar duvidas quanto ao processo de produção.
Na sequência, escutamos alguns relatos de experiência acerca da aplicação em sala de aula da última atividade proposta do TP4: O avançando na prática da página 97. As cursistas relataram sua prática pedagógica e expuseram o quanto acharam a atividade importante para o estudo do assunto do TP4. Trouxeram também, as fotos que tiraram dos alunos durante a aplicabilidade do avançando.
Fizemos, então, o nosso primeiro momento: a dinâmica “O que e aquilo?”. Lemos o texto no Powerpoint e depois disso as participantes denominaram em uma só palavra o “aquilo” do texto. Na sequencia, troquei os envelopes e elas tiveram que transpor as palavras escritas através de gestos para que as outras advinhassem a palavra.
No segundo momento, embaralhei os envelopes e distribui-os novamente às cursistas. Agora o comando era escrever três frases com a palavra e depois em dupla juntá-las às outras três da outra parceira, criando para isso um pequeno parágrafo coerente e coeso. A esse momento denominei “A palavra no contexto”. Depois as cursistas socializaram as suas produções e fizemos uma discussão sobre a importância do processo da reescrita do texto para o trabalho da coerência e coesão textual.
Passei o vídeo “Assaltaram a gramática” que traz diversos textos com problemas ortográficos e de concordância para iniciarmos uma discussão sobre o ensino de gramática.
Pedi para que as participantes se dividissem em três grandes grupos e entreguei para cada grupo uma pergunta: 1ª O que é gramática?; 2ª Qual a importância da gramática para o ensino de língua materna?; 3º Como você trabalha gramática na sua sala de aula?; isso para iniciarmos a discussão sobre as concepções de gramática que as mesmas possuem e utilizam o seu dia a dia com os seus alunos. Esse momento foi curioso pois as mesmas ainda apresentam duvidas quanto ao ensino da gramática, nessa nova perspectiva proposta pelos PCNs, BCC e OTM de Pernambuco.
Paramos o nosso encontro aqui pelo cumprimento do horário estabelecido e ficamos de no próximo encontro continuar o nosso estudo sobre a análise lingüística.

domingo, 13 de setembro de 2009

10 de setembro de 2009

O nosso encontro se deu pela atividade que ficou pendente no dia 20 de agosto: a dinâmica “Leitura Quadrada”. Essa dinâmica foi interessante porque deu inicio a uma atividade de produção de texto em que primeiro as cursistas tinham que associar a palavra ao texto das caixas, depois estruturar o texto que estava fragmentado e colado em cada uma delas, para só assim, seguir o comando que vinha dentro da mesma.
Os comandos eram: desenhar, dramatizar, colar e ainda traduzir o texto através de gestos. Esse momento trouxe muita interação ao grupo.






Elas amaram fazer a atividade. Na sequência, passei o vídeo “Paisagem de Interior” de Jessier Quirino para fechar o momento anterior. Por quê? Porque os textos traziam temáticas parecidas e o cenário era voltado para o campo. E a imagem retratada no texto de Jessier é campestre também. Em seguida coloquei um slide com a imagem de uma rua com uma igreja no fundo para contextualizar o cenário do interior já visto nos textos e no vídeo. O objetivo era fazê-las associar a imagem a um texto literário conhecido que também traz uma cidade interiorana. Dei algumas pistas e uma delas fez a associação direitinho, ou seja, conseguiu. Ela percebeu que a cidade era a de Drummond do texto “Cidadezinha Qualquer”. Dessa forma, o objetivo pretendido foi atingido. Então, solicitei que as mesmas abrissem o TP4 na página 97 e lesse o avançando na prática. Solicitei que as cursistas aplicassem essa atividade com os seus alunos para no próximo encontro fazer a socialização da prática. Fechei o momento com o vídeo “Cidadezinha Qualquer” interpretado pelo cantor Tom ZÉ.


Demos, inicio a pauta do dia com a dinâmica “Parece, mas não é”. A dinâmica traz os ditados populares de forma diferente do real. Há nele um processo intertextual por substituição de palavras. Por exemplo: ao invés de “Quem tem boca vai a Roma”, temos “Quem tem boca vai ao dentista” e por aí vai. Essa atividade foi interessante porque eu dividi o ditado ao meio e coloquei-os em partes separadas. Elas, então, tinham que encontrar os pares para formar o ditado. Foi uma “bagunça danada” e as movimentou bastante também. O objetivo dessa dinâmica era 1º formar duplas para o 2º momento que era o da revisão do assunto dos TPs 1 e 4.


Depois de formadas as duplas, iniciamos a revisão com o “jogo das cartas”. Na revisão criei dois quadros: um com perguntas e outro com respostas e elas tinham que associar o primeiro com o segundo. Funcionava mais ou menos como um jogo da memória. Assim, quem errava passava a vez para a outra dupla e quem acertava tinha direito a ir novamente. Esse momento foi muito proveitoso porque à medida que iam jogando, íamos tirando as dúvidas que iam aparecendo. Houve muita interação entre elas porque quando uma não entendia a outra explicava e vice versa.




Finalizado o momento, pedi para que elas formassem no chão uma figura com os papéis que haviam recebido na dinâmica dos ditados. Elas, então, formaram uma estrela e fizeram uma reflexão simbólica sobre o significado da mesma em nossas formações.


Fomos para o estudo teórico dos textos dos TPS 1 e 4. Dividi as cursistas em quatro grupos e entreguei para cada um deles uma afirmação que elas teriam que comentar acerca da leitura feita no texto. Esse foi o momento de sedimentar os conteúdos vistos nos dois últimos encontros e argumentar sobre os assuntos estudados.


Passei o vídeo “Muita Injustiça” que traz uma charge muito engraçada de um orador de uma turma do curso de Direito que apresenta problemas na comunicação por falta de leitura. Elas deram muita risada durante a exibição do vídeo. Depois, abrimos para discussão sobre a importância da leitura e fechamos assim o momento.
Em seguida, mostrei os slides sobre a avaliação diagnóstica de entrada que foi enviada pelo MEC e li com elas as orientações e os critérios para aplicação e correção.
Finalizamos o nosso encontro com o vídeo “Ler” de Luis Fernando Veríssimo.

domingo, 6 de setembro de 2009

27 de agosto de 2009

Iniciei o nosso encontro pela atividade da página 38 do AAA4 do aluno. Identificamos na atividade os níveis de leitura que a mesma traz dentro do exercício. Fizemos uma breve discussão e na sequência mais duas cursistas expuseram suas experiências com o TP utilizado em sala de aula.

Demos então início à Dinâmica “Educar em três tempos” que utiliza um texto de Athur da Távola.

Educar em três tempos
Arthur da Távola

Educo hoje,
com os valores que recebi ontem,
para as pessoas que são o amanhã.
Os valores de ontem, os conheço, os de hoje, percebo alguns.
Dos de amanhã, não sei.
Se só uso os de hoje, não educo: complico.
Se só uso os de ontem, não educo: condiciono.
Se só uso os de amanhã, não educo: faço experiências às custas das crianças.
Se uso os três, sofro, mas educo.
Por isso, educar é perder sempre sem perder-se.
Educa quem for capaz de fundir ontens, hojes e amanhãs,
transformando-os num presente onde o amor e o livre arbítrio sejam as bases.

O segundo momento iniciou pelo vídeo “Variação Linguística” seguido dos slides de mesmo nome e foi feita a contextualização do assunto contido no TP1.


No terceiro momento iniciamos os “Momentos da fala”, dinâmica para conceituar “Oralidade”, “Oralização”, “Gênero oral” e “Linguagem oral”. Depois de feita a devida socialização, passei os Slides sobre “Produção e compreensão de textos orais” para sedimentar o assunto em pauta. Fechamos o quarto momento com o vídeo “Oralidade e escrita”.


O quinto momento foi realizado com a dinâmica “A história de Chapeuzinho em várias versões”. A dinâmica é a seguinte: Cada dupla de cursista ficou responsável pela criação de um texto oral que reproduzisse a fala de um apresentador de TV, por exemplo, Boris Casoy, Hebe Camargo, Cardinot, etc, e tinha que dar a noticia do desaparecimento de Chapeuzinho. Esse momento foi muito bom porque as cursistas puderam exercitar a oralidade de forma descontraída e criativa.
Finalizamos o encontro com o vídeo “Como o brasileiro trata a sua mulher”. Nesse vídeo, temos uma amostra de como se dá a variação lingüística de estado para estado do Brasil.

domingo, 30 de agosto de 2009

20 de agosto de 2009

Iniciei o encontro do dia 20 de agosto pelos momentos que ficaram pendentes no encontro anterior. Expus as orientações acerca do projeto que vem prescrito nas páginas 51 e 52 do Guia geral do GESTAR II, e mostrei às professoras a importância das mesmas começarem a preparar o projeto imediatamente. Também ficou estabelecido a partir de agora, que durante todos os encontros, nós reservaríamos um momento para discutir os projetos que estarão sendo construídos. Finalizamos esse primeiro momento com a exposição de mais dois relatos de experiência com os “Avançando na prática”. Ficou combinado que os demais seriam apresentados posteriormente, pois dessa forma gastaríamos muito tempo e com isso atrasaríamos a proposta do encontro desta data.


Apresentei o vídeo “O saber e o sabor” que recebeu aplausos no final pela maneira como abordou o processo da construção da aprendizagem. Abri para uma discussão que gerou muitas indagações acerca do processo de obtenção da leitura. A continuação da proposta foi a montagem do painel “descoberta da leitura” que as cursistas tinham que completar a frase: “eu li o mundo... e ele começou com...” cujo objetivo era fazê-las relembrar os momentos que as iniciaram no processo da leitura. Fechamos esse momento com a leitura dos depoimentos de Patativa do Assaré e de Paulo Freire contidos nas páginas 18 e 19 do TP4.

O momento seguinte se iniciou pelo vídeo “Letramento” objetivando um debate acerca do processo efetivo da leitura e da escrita que, no sentido amplo, é o resultado da interdependência entre leitor-texto-contexto.

Para trazer à tona o tema gerador do TP 4 que é “diversidade cultural: cultura, identidade e conflitos”, fizemos a dinâmica “ver pra crer”. A dinâmica é um jogo da memória que traz à tona elementos próprios da crendice, do mito e do imaginário do povo como, por exemplo, a ferradura, o trevo de quatro pontas, o pé de coelho, etc. Nessa atividade, acertava quem associasse corretamente a imagem às informações escritas sobre ela. Nem todas as imagens foram associadas corretamente porque faltou conhecimento prévio sobre alguns elementos como o sapo, por exemplo. Essa dinâmica objetivou a forma como o processo de leitura ativa acontece, e enfatizou a importância do conhecimento de mundo do leitor para que a mesma seja efetivada.

Iniciei a apresentação dos slides “Construção da leitura” e na medida que ia mostrando os elementos (contexto, texto, infratexto e intertexto) que contribuem para que a leitura se efetive, fui ilustrando com a apresentação de charges. Mostrei também às professoras a atividade 5 contida na página 24 do AAA4 (versão do professor), denominada “caminhada da leitura” e sugeri que as mesmas poderiam utilizá-la em sala de aula e com isso, começar a despertar o olhar dos(as) alunos(as) para o processo da leitura. Em seguida, fizemos o estudo dos fatores que incidem sobre a leitura.
Por causa do tempo, os slides sobre as Metodologias de sala de aula” ficaram para ser vistos no próximo encontro.

Assistir ao vídeo “Educar” foi a ultima tarefa proposta. Esse vídeo traz fragmentos de textos do escritor Rubem Alves sobre o ato de educar, retomando, dessa forma, as idéias do primeiro vídeo apresentado no dia.

13 de agosto de 2009

O encontro aconteceu no dia planejado e objetivou o trabalho com a Intertextualidade.
Começamos com a dinâmica “Leitura compositiva” que sugeriu a criação do personagem OZZY do Cartunista Angely. Esse foi um momento lúdico e contou com a participação ativa de todas as professoras. A preparação para o inicio da dinâmica se deu com a palavra MOTE e o canto repetitivo do mesmo. À medida que as cursistas cantavam elas iam desenhando o personagem, seguindo para isso os comandos que ia dando. Depois do último comando, elas expuseram seus desenhos e aí eu apresentei o OZZY para que as mesmas comparassem e vissem aquele(s) que mais se parecia(m) com o original. Eleitos os melhores textos, dividi-as em dois grandes grupos e pedi que as mesmas criassem um par para o personagem. Depois da produção, fizemos um breve comentário e eu as levei a pensar sobre uma história infantil que trazia um menino e uma menina como personagens principais, tarefa que as remeteu ao conto João e Maria que foi narrado brevemente por uma professora. Na sequência, pedi que elas produzissem o conto João e Maria às avessas, que foi socializado posteriormente. Durante as apresentações, fiz algumas interferências a cerca do processo de intertextualidade no objetivo de colher algumas idéias que as mesmas obtinham a cerca do assunto.

Iniciamos na sequencia o estudo teórico quanto à Intertextualidade. Começamos revendo o conceito de texto, discurso, textualidade para finalmente chegar à Intertextualidade. Abordamos o conceito e vimos algumas imagens para contextualizar a teoria. Vimos também a funcionalidade do intertexto no vídeo “Garoto Bombril”. Em seguida, fiz uma dinâmica com elas para que as ocorrências da Intertextualidade viessem à tona. A dinâmica foi a seguinte: encontrar na pétala da margarida de papel a ocorrência pela qual se dá a Intertextualidade e explicar para o grande grupo. Esse momento foi de grande valia, pois algumas haviam esquecido os processos e puderam relembrar. Terminada a dinâmica, segui com os slides, mostrando e exemplificando os processos intertextuais.

Finalizada a apresentação teórica, fiz o fechamento expondo para elas o vídeo “Festa da música Tupiniquim” de Gabriel o pensador e abri para comentários.

Solicitei então uma produção escrita de uma paródia dos contos de fadas numa temática atualizada que foi posteriormente socializada pelos grupos.

Neste encontro estavam previstos a continuação da exposição dos relatos do encontro anterior e as orientações para a construção do projeto a ser desenvolvido pelas cursistas. No entando, devido ao tempo gasto para a produção dos textos esses dois momentos ficaram a ser realizados no encontro posterior.


Dessa forma, finalizei o encontro com uma avaliação escrita intertextual das cursistas e exibi o vídeo Sherk que traz um contexto intertextual dos personagens das histórias dos contos de fadas.

30 de julho de 2009

O encontro se deu no auditório do mesmo local, Escola Governador Barbosa Lima, no dia 30 de julho e essa data foi reservada para a realização da 1ª oficina do TP3.

A dinâmica “Não deixe a peteca cair” deu inicio ao trabalho proposto para as atividades desse dia. O objetivo da mesma era resgatar a teoria estudada no TP3 de maneira lúdica. O trabalho se deu da seguinte forma: a peteca era lançada de mão em mão sob a regência de uma música, quando a música parava de tocar, quem estava com a peteca na mão, escolhia um papel que estava dentro de um vaso e comentava a afirmação que estava sendo feita. As afirmações eram, por exemplo: três gêneros textuais orais, gênero x suporte, gênero que está sendo realizado nesta atividade, etc. O comentário era estendido a todas as participantes, se por acaso a que estivesse com a peteca não soubesse responder. Ao final da dinâmica, solicitei que as mesmas unissem as partes que tinham nas mãos e formassem alguma coisa. Foi ai que elas perceberam que os papeis formavam uma flor.

Fizemos uma breve discussão sobre a simbologia da flor e da dinâmica realizada para o trabalho do GESTAR II. Esse momento foi muito positivo, pois as afirmações serviram para resgatar aquilo que já tinha sido estudado e tirar algumas duvidas que elas ainda apresentavam. Finalizei a dinâmica com a apresentação do vídeo “Vivendo e aprendendo a jogar”.


Como iríamos iniciar a socialização dos relatos das cursistas acerca dos “Avançando na prática” aplicados por elas em sala de aula, senti a necessidade de criar alguns critérios para que a avaliação se efetivasse de maneira igual para todas. Dessa forma, expus os itens que seriam observados por mim no momento da socialização dos trabalhos, e entreguei também para elas, uma folha com o detalhamento desses, no intuito de que as cursistas, juntamente comigo, também fizessem observações positivas das experiências que estavam sendo apresentadas pelas colegas.


Infelizmente não houve tempo para socializar todos os relatos, ficando assim alguns para serem apresentados no próximo encontro. A respeito dos que foram expostos, a avaliação que faço é que o trabalho com gêneros e tipos textuais sugeridos no TP3 se efetivou positivamente, visto que o encaminhamento dado pelas professoras aos “Avançando” atendeu aos objetivos propostos.


Finalizei o encontro com um texto, publicado no Jornal do Commercio no dia 12 de julho do corrente ano, que denominei “Desafios”(abaixo) , que apresenta a ação da águia diante da tarefa de empurrar os seus filhotes para fora do ninho no intuito dos mesmos aprenderem a voar sozinhos. Após a apresentação dos slides, abri a discussão sobre a simbologia do texto e solicitei também que as cursistas fizessem uma avaliação oral sobre o referido encontro.

"A águia empurrou gentilmente os filhotes para a beira do ninho. Seu coração trepidava com emoções conflitantes enquanto sentia a resistência deles. “Por que será que a emoção de voar precisa começar com o medo de cair?” pensou. Seu ninho localizava-se no alto de um rochedo. Abaixo, havia somente o ar para suportar as asas de cada um de seus filhotes.A águia sabia que era tempo. Restava sua última tarefa materna: o empurrão. Enquanto os filhotes não descobrissem suas asas, não haveria objetivos em suas vidas. Enquanto não aprendesse a voar, não compreenderiam o privilégio de terem nascido águias. O empurrão era o maior presente que a águia-mãe tinha para dar-lhes, era seu supremo amor. E, por isso, um a um, ela empurrou, e todos voaram."

21 de julho de 2009

O encontro estava previsto para o dia 16 de julho, mas como foi feriado em Recife, em decorrência da comemoração da festa da padroeira da cidade, Nossa Senhora do Carmo, o mesmo foi remarcado para o dia 21 do mesmo mês.

Iniciei o nosso encontro com a leitura do texto “Terra dos meus sonhos” de Sílvio Brito, depois fizemos uma breve discussão. No segundo momento, formei duplas e sob forma de sorteio, disse às cursistas, os comandos a serem seguidos na dinâmica: ler o texto de Silvio Brito em tom de reportagem, de salmo, de ironia, de musica, de apelação e de sussurro, pois o grande objetivo era construir um poema orquestrado. A atividade obteve grande participação do grupo e foi bastante elogiada posterior posteriormente na avaliação do dia. Finalizada a apresentação do segundo momento, pedi às cursistas que abrissem as páginas 20, 36, 62, 68 e 71 do TP3 e pedi eu as mesmas, fizessem uma leitura dos textos expostos. Após uma breve leitura individual e silenciosa, pedi que elas se agrupassem em trios para dar início à próxima atividade que era a transposição de um gênero para outro. Daí os trios transpuseram livremente os textos que, por exemplo, eram do gênero fábula para gênero reportagem. Depois foi feita a socialização. Na sequência abrimos o TP na página 45 e lemos novamente o último parágrafo do ampliando as nossas referências – Gênero textuais: definição e funcionalidade para fechar a atividade.
Apliquei, sem elas saberem, a atividade proposta no AAA(atividades de apoio à aprendizagem)3 da página 34(versão do aluno) e 35(versão do professor). Tratava-se de uma atividade lúdica em que os trios escolheriam, na caixa de linguagem, um texto e, sem mostrá-lo ao grande grupo, dariam pistas: salientando linguagem, público alvo, intecionalidade e funcionalidade, no intuito das demais participantes conseguir advinhar o gênero que elas tinham em mãos. A atividade foi bastante movimentada. E houveram mais acertos que erros na classificação dos gêneros. Após a conclusão do jogo, informei às minhas cursistas onde elas poderiam encontrar a atividade que tínhamos acabado de fazer. Foi um momento interessante porque foi o primeiro contato delas com os cadernos de atividades. Eu lhes expliquei também como elas poderiam utilizar os AAAs em sala de aula com os seus alunos. Salientei que no AAA do professor contém a mesma proposta do AAA do aluno, mas que na versão do professor, há todo um encaminhamento para o trabalho proposto.
O próximo momento foi reservado para trabalhar a sequência tipológica. Isso foi mostrado na atividade 8, página 76, do AAA versão do aluno. A atividade traz um trecho do conto Presépio e sugere o destaque das várias sequências estudadas no TP. Durante a discussão, resgatamos o assunto da página 129 do TP para finalizar o estudo teórico sobre o assunto.